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  • Polícia Penal e Unioeste formam mulheres privadas de liberdade em curso de Direitos Humanos – Cursos Paraná – PR

    Polícia Penal e Unioeste formam mulheres privadas de liberdade em curso de Direitos Humanos – Cursos Paraná – PR

    Em Foz do Iguaçu, Unioeste forma mulheres privadas de liberdade em curso de Direitos Humanos

    A Polícia Penal do Paraná (PPPR) desenvolve uma série de iniciativas voltadas ao tratamento penal, muitas com apoio de outros órgãos do Governo do Estado, fundações, autarquias, universidades e sociedade civil. Um exemplo foi o curso de Direitos Humanos ministrado na Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu – Unidade de Progressão (PFF – UP) para 12 mulheres privadas de liberdade.

    O curso teve carga carga horária de 12 horas e fez parte um projeto de extensão do Observatório de Direitos Humanos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em parceria com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, financiado pelo Fundo Paraná por meio do programa Universidade sem Fronteiras.

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    A formação em Direitos Humanos aplicada às mulheres privadas de liberdade na unidade prisional foi toda conduzida por professores doutores vinculados ao projeto, com a participação de acadêmicos dos cursos de História, Direito e Pedagogia, membros do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguaçu, além do Ministério Público Estadual e da Associação Comercial de Foz do Iguaçu.

    O diretor da regional da PPPR de Foz do Iguaçu, Cássio Rodrigo Pompeo, afirma que iniciativas como essa, que contam com apoio de diversas entidades, enriquecem o debate acerca da necessidade da promoção de uma política de direitos humanos mais ampla. “Os trabalhos que a Polícia Penal desenvolve sobre o tema passam necessariamente pelo respeito à dignidade da pessoa humana e a criação de valores para uma vida em sociedade que seja saudável e produtiva”, afirma.

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    Dentro do espectro da formação em Direitos Humanos foram apresentados alguns temas relevantes, como os deveres e direitos da pessoa privada de liberdade, a história das mulheres e a importância dos direitos humanos como pacto civilizatório. A coordenadora do projeto, Carla Luciana Silva, destaca que a atividade tratou da temática de forma ampla. “Buscamos proporcionar conhecimento às detentas e divulgar junto à sociedade a importância de se conhecer o tema dos direitos humanos para o bem-estar social”, explica.

    Segundo a representante do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguaçu, Tamara Cardoso André, as mulheres participaram com bastante interesse da leitura e do debate. “Elas relataram que levaram para as suas colegas o aprendizado obtido nos encontros”, completa.

    Iniciativa beneficiou 12 mulheres da Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu – Unidade de Progressão e fez parte de um projeto de extensão da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, em parceria com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

    Em Foz do Iguaçu, Unioeste forma mulheres privadas de liberdade em curso de Direitos Humanos
    Foto: Polícia Penal

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    Polícia Penal e Unioeste formam mulheres privadas de liberdade em curso de Direitos Humanos

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  • Pessoas privadas de liberdade recebem certificados de curso profissionalizante em Cascavel – Cursos Paraná – PR

    Pessoas privadas de liberdade recebem certificados de curso profissionalizante em Cascavel – Cursos Paraná – PR

    Custodiados da Polícia Penal recebem certificado de conclusão de curso de salgados em Cascavel

    Vinte pessoas privadas de liberdade (PPLs) da Penitenciária Industrial Marcelo Pinheiro – Unidade de Progressão (PIMP UP) receberam nesta terça-feira (11) os certificados de conclusão do curso profissionalizante em fabricação de salgados. A iniciativa fez parte do Projeto Educar para o Futuro, financiado pelo Conselho da Comunidade de Cascavel e realizado em parceria com a Polícia Penal do Paraná (PPPR) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

    Além do certificado de conclusão, as PPLs também são beneficiadas com a redução de pena. A cada 12 horas de estudo, um dia é subtraído do tempo total da condenação. A formação é dividida em quatro módulos com aulas teóricas e práticas, totalizando 16 horas de qualificação, sendo quatro encontros de quatro horas cada.

    A cerimônia de certificação foi realizada na sede do Conselho da Comunidade e contou com a presença de autoridades, familiares dos participantes e representantes das instituições envolvidas no projeto. Um dos formandos fez o discurso em nome da turma e, ao final, recebeu o certificado das mãos da avó, que prestigiou o evento. 

    “Foi maravilhoso, fui privilegiada por entregar o certificado para ele”, disse ela. O neto ressaltou a oportunidade de uma nova vida. “O passado não tenho como mudar, mas com estes cursos e projetos, nos quais estou inserido, posso sim mudar de vida, mudar a forma de pensar, de agir e sair para a rua focado em uma vida correta”, afirmou.

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    BENEFÍCIOS – Para o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado, o investimento em cursos profissionalizantes gera benefícios não só aos apenados, mas para toda a sociedade. “Esses cursos têm muita importância, pois quando a pessoa sai de uma unidade prisional profissionalizada está em melhor condição de conseguir emprego de forma imediata, como é o exemplo dos cursos de panificação e confeitaria, que são áreas carentes de profissionais”, disse. 

    Segundo o coordenador regional da PPPR em Cascavel, Thiago Correia, a qualificação profissional dos detentos faz parte da modernização do sistema penitenciário. “A missão da Polícia Penal ultrapassa as barreiras da segurança e da custódia dos apenados. Temos como missão, também, devolver à sociedade a pessoa diferente do que entrou no sistema prisional e esse curso é a materialização disso”, afirmou.

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    O Conselho da Comunidade de Cascavel atua com foco em contribuir para a melhoria da sociedade. “A função do Conselho é resgatar oportunidades para estas pessoas que erraram, mas que precisam ter o apoio para voltar ao convívio social e familiar com uma vida digna, nova e de resgate da cidadania”, comentou o presidente da entidade, Rosaldo Chemim.

    O coordenador na Unioeste do Projeto Educar para o Futuro, Valdecir Soligo, explicou que o certificado é emitido pela instituição de ensino superior com o propósito de minimizar o preconceito após o cumprimento da pena. “A certificação é importante não só para a universidade, que está cumprindo seu papel social, mas também para cada um dos apenados que passam a ter o certificado de uma universidade. Para muitos pode ser o o incentivo para que busquem ainda mais o conhecimento”, contou.

    Eles foram capacitados em fabricação de salgados. Iniciativa é do Projeto Educar para o Futuro, uma parceria da Polícia Penal do Paraná, Conselho da Comunidade de Cascavel e Unioeste. A cada 12 horas de estudo, um dia é subtraído do tempo total da condenação do detento.

    Pessoas privadas de liberdade recebem certificados de curso profissionalizante em Cascavel
    Foto: Polícia Penal do Paraná

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