O Ministério Público Paulista recomendou a Câmara Municipal de Mairinque em São Paulo que anule o concurso público por suspeitas de indícios de fraudes.
A Empresa contratada pela Câmara Municipal por licitação funcionou como uma espécie de empresa de fachada. O Promotor do Ministério Publico deu 10 dias para que pedido seja cumprido. O concurso público era para o preenchimento de duas vagas, as provas foram realizadas em junho deste ano.
Segundo o Promotor de Justiça, Thiago Garcia Totaro, que apontou uma série de irregularidades em todo o processo do concurso. O processo de Mairinque deve ser anulado.
Já a empresa a Fortis Consultoria, contratada através de licitação, funcionou como uma espécie de empresa de fachada, sendo que quem fez tudo – inclusive o recebimento de mais de R$ 15 mil dos quase 800 inscritos – foi a empresa Dux Concursos Públicos, que está impedida de atuar em contratos com o poder público. Muitas empresas acabam utilizando desse tipo de ‘treta’ para conseguirem contratos mesmo quando impedidas de participar de processos seletivos.
A Câmara Municipal de Mairinque informou que ainda não recebeu nenhuma notificação, mas assim que for informada analisará o pedido e deverá cumpri-lo. Em caso de não cumprimento em 10 dias, a instituição pode ser processada.
Além de todos estes disparates uma aluna denunciou inúmeros erros grotescos de português, portanto os candidatos devem ficar atentos e tentar reaver o dinheiro da inscrição caso seja realmente cancelado.
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